No autocarro...


Sentei-me ao pé de um turista ruivo.
Notava-se claramente que era estrangeiro pelo ar de férias, a mochila e a indumentária leve e fresca, em pleno mês de Fevereiro.
Como estava entre leituras, os meus sentidos absorviam o ambiente geral e as conversas.
O livro do meu vizinho despertou-me a atenção: 500 verbos portugueses.
O quê? E já ia na página 23! Ora aí está um estrangeiro que se resolve integrar verdadeiramente.
Escusado será dizer que passei o resto da viagem a tentar conjugar os verbos que o meu vizinho ia estudando!

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